A contagem de tempo de serviço durante a pandemia foi retomada para servidores públicos da saúde e segurança pública, civis e militares
Adicionais por tempo de serviço (anuênios, triênios, quinquênios) são pagos por número de anos trabalhados, em percentuais que variam a cada categoria
São beneficiados servidores da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios
Cerca de 2,8 milhões de profissionais atuam no Sistema Único de Saúde (SUS), segundo o Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde do Ministério da Saúde
Na segurança pública, a estimativa é de quase 700 mil policiais civis, federais e militares na ativa
A lei proibiu também a contagem do período para o ganho de adicionais ligados ao tempo de serviço assim como o pagamento daqueles já adquiridos
Era a contrapartida ao auxílio financeiro que estados, municípios e DF receberam da União para combate à covid-19
Profissionais de saúde e segurança pública protestaram, com o argumento de que na pandemia trabalharam sob riscos ainda maiores do que o normal
A proposta foi relatada no Senado por Alexandre Silveira (PSD-MG)
O senador classificou como "absurdo" os servidores da saúde e da segurança arriscarem suas vidas por dois anos, sem a contagem desse tempo de serviço
A nova lei autoriza o reinício do pagamento a partir de 2022, mas não inclui o pagamento de atrasados
texto
Paola Lima
edição e tratamento de fotos
Pillar Pedreira
produção e edição multimídia
Bernardo Ururahy
edição
Mayra Cunha
imagens
Pedro França/Agência Senado
Jefferson Rudy/Agência Senado
Getty Images/iStockphoto
Joel Rodrigues/Agência Brasília
Altemar Alcântara/Prefeitura de Manaus
Marcelo Camargo/Agência Brasil
André Borges/Agência Brasília
Polícia Civil de Mato Grosso
Paulo Sérgio/Câmara dos Deputados
Breno Esak/Agência Saúde DF
Publicado em 13/5/2022