Como complemento indispensável à arquitetura de Oscar Niemeyer, o Senado conta com 100 mil m² de áreas verdes e jardins
Não só para produzir mudas para os jardins que dão vida ao ambiente, a Casa mantém há dez anos um viveiro, que é mais do que um viveiro
São 10 mil m² de área urbana transformada em agrofloresta com 120 espécies arbóreas, autossuficiente e multifuncional, onde não entra adubo químico
Nas proximidades da Esplanada dos Ministérios, há este recanto de natureza, também utilizado para educação ambiental
O Viveiro oferece oficinas a estudantes de agricultura alternativa e de paisagismo da Universidade de Brasília, além de alunos de ensino médio da Capital
Entre as noções de agroecologia ensinadas está a compostagem a partir de técnica desenvolvida pela Universidade Federal de Santa Catarina
O material das podas feitas no Senado e de 120 kg por dia de restos orgânicos dos restaurantes da Casa vira adubo após dois meses de fermentação
A agrofloresta foi formada em apenas dez anos de plantios, no lugar onde ficava um pomar, e inclui uma trilha etnobotânica
Os visitantes encontram plantas do mundo inteiro. Por exemplo, este milho raro proveniente do Irã
O índigo, originário da Índia, é usado para tingir calças jeans de azul. E a palmeira-moinho-de-vento, da China, é a única a resistir à neve
Entre as espécies nacionais, há esse guapuruvu, conhecido como a árvore brasileira que cresce mais rápido e símbolo de Florianópolis
Também há a baunilha-do-cerrado, uma iguaria valiosa que tem sido cultivada por quilombolas de Goiás
No Jardim Africano ficam espécies conhecidas como purificadoras de ambiente, como a espada-de-são-jorge, usadas nos rituais de religiões de matriz africana
“O objetivo é mostrar que é possível fazer uma agrofloresta urbana sem gastar muitos recursos”, afirma Érico Zorba, servidor responsável pelo Viveiro