21 de março agora é o
Dia Nacional do Candomblé

Esta é Mãe Baiana. Ela conduz um terreiro de candomblé no Paranoá (DF). Há 7 anos, o terreiro foi destruído por um incêndio criminoso

Ligue
o som

“Não entendo por que nos atacam”, diz Mãe Baiana. “As nossas religiões são como tantas outras e pregam o amor acima de tudo”

Com dinheiro doado, a mãe de santo conseguiu reconstruir o terreiro do zero

O tipo de violência que ela sofreu é recorrente em todo o Brasil e tem nome: racismo religioso

Trata-se do ataque a pessoas negras pelo simples fato de seguirem alguma religião de matriz africana

O racismo religioso é um tentáculo do racismo estrutural, que desumaniza os negros e os segura nas posições sociais mais baixas 

Uma das estratégias do racismo religioso é ligar as religiões afro-brasileiras ao culto do demônio

“Não há nada mais falso”, esclarece Mãe Baiana. “Temos um só Deus. A figura do demônio nem sequer existe nas nossas religiões”

Para combater o racismo religioso, o 21 de março se tornou o Dia Nacional das Tradições das Raízes de Matrizes Africanas e Nações do Candomblé

A lei acaba de ser aprovada pelo Congresso e sancionada pelo presidente da República. Esta é a primeira vez que se celebra a data

Lei 14.519/2023

Também acaba de ser criada uma lei que reconhece o racismo religioso como crime, com pena de até cinco anos de prisão

Lei 14.532/2023

Quer saber mais sobre o racismo religioso? Leia a nossa reportagem especial sobre o assunto

Saiba Mais

texto
Ricardo Westin

edição e tratamento de fotos
Pillar Pedreira

produção multimídia
Bernardo Ururahy

edição
Rafael Faria

imagens
Pillar Pedreira/Agência Senado
Valter Campanato/Agência Brasil
Joédson Alves/Agência Brasil

Música
Drumming for world afro day 2022


Publicado em 21/3/2023

Acompanhe as notícias do Senado