Retrospectiva 25 Anos

Reformas políticas pela Agência Senado

Desde sua criação, em 1997, a Agência Senado cobre todas as atividades legislativas da Casa. Entre os grandes temas tratados estão as Reformas Políticas

A primeira grande mudança de regras eleitorais acompanhada pela Agência Senado foi a aprovação da Emenda Constitucional da reeleição, em 1997

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Com ela, o presidente Fernando Henrique Cardoso conquistou um segundo mandato no ano seguinte, assim como 14 dos 27 governadores

Também em 1997, o Congresso aprovou a Lei Geral das Eleições, com regras que marcariam todos os pleitos dali para frente 

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Entre as inovações estavam a abertura para o financiamento privado, o limite para transferências da União em ano eleitoral e a permissão de coligações partidárias

Em 2001, foi promulgada a Emenda Constitucional que dispensou a necessidade de autorização do Congresso para processar parlamentares

A proposta tramitou por seis anos. O presidente do Senado, Ramez Tebet, disse que a mudança atendia ao clamor popular: “Imunidade não é impunidade”

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Minirreforma de 2009 garantiu cota de candidaturas femininas e introduziu regras para campanha na internet

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 Em 2010, a maior campanha de iniciativa popular da história do país resultou na Lei da Ficha Limpa. Foram 1,6 milhão de assinaturas 

A lei criou regras de inelegibilidade, afastando das urnas por 8 anos políticos condenados, cassados ou que renunciaram. A aprovação foi unânime 

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As manifestações de rua de 2013 pressionaram o mundo político. Uma das respostas foi a PEC do Voto Aberto, promulgada em novembro

 Com ela, o Congresso aboliu o voto secreto para cassações e vetos presidenciais. Foi mantido apenas para eleições da Mesa e nomeação de autoridades 

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Em 2015, o Congresso se dividiu sobre a doação de empresas para campanhas eleitorais. O Senado quis proibir; a Câmara, manter. Valeu a proibição

Outras inovações naquele ano foram a janela para troca de partido, o limite para “puxadores de votos” e o voto impresso — nunca implementado

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 Para substituir as doações de empresas, o fundo eleitoral foi criado em 2017. Abastecido por fatia do orçamento federal, hoje ele chega a R$ 5 bilhões

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No mesmo ano, o Congresso aprovou a cláusula de barreira, uma ideia antiga. Uma primeira versão havia sido barrada pelo STF em 2006

 A cláusula limita o acesso ao fundo partidário e ao tempo de propaganda pelo desempenho eleitoral. O objetivo é controlar a multiplicação de partidos

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Também instituiu-se o fim das coligações nas eleições para a Câmara dos Deputados. Assim, partidos dependem só de si para eleger deputados

Em 2021, o Congresso deu uma saída aos partidos menores, criando as federações partidárias, que funcionam como coligações de longa duração

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Hoje, existem três federações ativas. Essas uniões precisam ser mantidas por 4 anos, uma legislatura inteira

Em 2022, o Congresso introduziu na Constituição regra que destina pelo menos 30% do Fundo Partidário para as candidaturas femininas

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“Retrospectiva 25 anos” é uma série comemorativa com 25 histórias visuais sobre acontecimentos cobertos pela Agência Senado em sua trajetória

texto
Guilherme da Silva Augusto de Oliveira

edição e tratamento de fotos
Pillar Pedreira

produção e edição multimídia
Bernardo Ururahy

edição
Moacyr Oliveira

imagens
Leonardo Sá/Agência Senado
José Cruz/Agência Senado
Adão Nascimento/Agência Senado
Arquivo do Senado
Edilson Rodrigues/Agência Senado
Roosewelt Pinheiro/Agência Senado
Moreira Mariz/Agência Senado
Rodolfo Stuckert/Câmara dos Deputados
Paula Cinquetti/Agência Senado
Geraldo Magela/Agência Senado
Jefferson Rudy/Agência Senado
Marcos Oliveira/Agência Senado
Jonas Pereira/Agência Senado
Beto Barata/Agência Senado
Waldemir Barreto/Agência Senado
Pedro Gontijo/Senado Federal

Publicado em 13/1/2023

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