Pelo menos 30% dos recursos do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae) devem ser usados na compra de alimentos de produtores específicos
É o caso do empreendedor familiar rural, com prioridade para os assentados da reforma agrária, e das comunidades indígenas e quilombolas
Agora, grupos de mulheres, mesmo os informais, foram inseridos entre os fornecedores prioritários de alimentos para os estudantes
Além disso, quando os alimentos forem adquiridos de família rural individual, ao menos 50% da compra deverá ter o nome da mulher como vendedora
Para fornecer para o programa, a agricultora precisa ter uma Declaração de Aptidão ao Pronaf (DAP) ativa e atualizada
Segundo a Confederação Nacional dos Trabalhadores Rurais (Contag), a agricultura familiar conta com 3,9 milhões de estabelecimentos
É responsável por 23% do valor bruto da produção agropecuária do país e por 67% das ocupações no campo
Apenas 19% dos estabelecimentos rurais são dirigidos por mulheres. O trabalho delas muitas vezes é subestimado e não remunerado
Criado há 68 anos, o Pnae é o segundo maior programa de alimentação escolar do mundo e oferece 50 milhões de refeições diárias
Atende cerca de 40 milhões de estudantes da educação básica na rede pública com um orçamento de R$ 4 bilhões
O Pnae é base para a implantação de programas similares em 18 países da África, Ásia, América Latina e Caribe
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Jeovana Carvalho (sob supervisão)
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Publicado em 1/9/2023